Em maio tivemos diversas datas comemorativas: dia das mães, do combate internacional a homofobia, do dia da família e da adoção, datas oportunas para pensamos na questão da parentalidade na diversidade.
No processo de educação nas instituições é ensinado um padrão familiar, e podemos afirmar que ainda são poucos os educadores e as instituições que despertam o olhar para a diversidade existente na sociedade, no que se refere aos formatos de famílias, especialmente as que fogem dos tradicionais.
Em outras palavras existem na sociedade: mães solteiras, pais que criam seus filhos sozinhos, aqueles que adotam e tem filhos com deficiência, de procedimentos que não naturais, entre outros, o que significa que existem diversas formas de construir uma família, fora do padrão dominante, e que quando falamos sobre estas questões desconstruímos o preconceito e criamos caminhos para a inclusão e para a expressão de várias formas de amor.
Muitos defendem a ideia de que no país não há preconceitos, mas contra números não podemos brigar, digo isso, baseada nas estatísticas que indicam que o Brasil é pais no mundo que mais mata pessoas da comunidade LGBTQIA+. Reflita comigo, sobre quantas crianças com algum tipo de deficiência você conviveu na infância e quantas pessoas assistimos diariamente serem excluídas por suas religiões ou cor da pele
Este texto visa promover uma reflexão sobre como estamos tratando as pessoas que não possuem características majoritárias, lembrando que uma das piores dores que podemos vivenciar é a da exclusão e do preconceito, que resultam em agressões morais e físicas, podendo ser em alguns momentos fatais
Mesmo com a realidade que ainda vivenciamos, existe uma luz no fim do túnel com a criação e fortalecimento de espaços de reflexão, no caso das empresas esta discussão é crescente e pode ser observada na criação de departamentos para tratar da diversidade e inclusão, que além da implantação de políticas internas para tratar o assunto desde o processo de seleção, cumprem papel importante na sociedade com nova construção cultural, que com esperança pode nos conduzir para sociedade mais justa e igualitária, em que possamos conviver com respeito as diferenças existentes.
Comentários